それが成功した日本夕食でした!
Inspirada pela idéia da blogueira Izis Borck do "Mil e uma idéias cabem nesse blog" resolvi que uma vez por mês farei um jantar temático. Adorei a idéia de experimentar outras cozinhas, aprender um pouco mais sobre a cultura de determinado país, aprender novos temperos, enfim, adquirir conhecimento e saborear, é claro!
A escolha desse mês foi cozinha JAPONESA. Adoro e não havia sequer tentado fazer algo em casa, sempre fui à restaurantes. Foi uma experiência gastronômica fantástica! Jamais imaginei que daria conta e para uma "japonesa" de primeira mão, recebi bastante elogios rsrs.
Existe uma teoria de que mulheres não podem preparar sashimi ou sushi. E o motivo justificado pelos japoneses mais conservadores é baseado na temperatura corporal da mulher. Segundo eles, a oscilação hormonal nas mulheres poderia mudar o sabor e textura dos pratos durante a manipulação dos peixes crus, principalmente do sashimi que deve ser servido gelado.
Entretanto, até hoje nenhum estudo científico conseguiu comprovar a teoria de que a temperatura corporal de homens ou mulheres poderia influenciar diretamente na qualidade dos pratos. Acredita-se que seja uma questão cultural, onde os homens queriam manter as mulheres em casa, e não a frente do restaurante. (Aha... eu sabia!)
Acreditem, mas até aqui no Brasil é bem raro ver uma “sushiwoman”. Aliás, até mesmo o nome “sushiwoman” é estranho, não é mesmo?
Para contrariar a teoria apresento-lhes (êta modéstia, hein?) minha primeira experiência japonesa caseira:
Agora um pouquinho sobre a gastronomia japonesa:
Os japoneses preferem comer fora, por isso comida caseira é algo bem raro. Deve-se a isso a praticidade que eles tanto apreciam. Mesmo assim, são excelentes anfitriões e tem o costume de levar seus convidados em restaurantes renomados por considerarem mais elegante do que recebê-los em casa. Eles consideram a comida caseira mais simples, menos elaborada, por assim dizer.
Um banquete ou refeição japonesa mais formal é composto por vários pratos, servidos em pequenas tigelas. Cada comensal de posse de uma outra tigela individual vai se servindo e colocando nela os alimentos pegos com o hashi (talheres). Não se usa nenhum outro tipo de talher para lidar com os alimentos, exceção apenas para a colher de porcelana usada para tomar a sopa chawan mushi. As demais são bebidas diretamente nas tigelinhas. Dita um costume no Japão de que sopa e macarrão devem ser servidos de maneira ruidosa, o contrário é considerado um insulto.
As sopas, assim como o arroz, são imprescindíveis em qualquer refeição. As mais simples começam com um caldo ou missoshiro, seguido de um prato principal e finalizado por uma tigela de arroz cozido e picles. Raramente se encerra uma refeição com sobremesa. Geralmente são consumidas frutas da estação. No dia-a-dia o chá verde é indispensável para se beber. Já na presença de um convidado costuma-se servir o saquê.
Ocasiões especiais são reservadas principalmente duas grandes refeições: a kaiseki e a makumouche bento. A primeira é um deleite que pode oferecer de sete a vinte pratos diferentes. E, a segunda, servida em grandes caixas, é destinada a celebrar ocasiões como casamentos e passagem de ano.
Os pratos típicos desse país tecnologicamente superdesenvolvido, e bastante atrelado às suas tradições, são o grande legado de uma sociedade que manteve dos ancestrais a sabedoria de apreciar a fartura da terra e do mar. A preocupação com o sabor em detrimento da valorização da quantidade, a supressão do óleo, do açúcar e do sal, a abundância no emprego de algas, ervas frescas, raízes, derivados de soja, legumes e verduras, carne de peixe fresco e, finalmente o grande apelo visual dos pratos e a rica variedade de combinações colocam a cozinha japonesa hoje como umas mais saudáveis do mundo.
Duas das preparações de mais destaque na gastronomia mundial, o sushi e o sashimi, são os maiores exemplos do apelo visual da cozinha japonesa. Seus cozinheiros são mestres em compor pratos que devem ser admirados antes de consumidos. O sushiman leva quase uma década de treinamento para atingir os padrões ideais de corte do peixe para o sashimi ou manipular o sushi com a perfeição esperada. Herança da estética assimétrica praticada nas artes do ikebana (arranjo floral) e do sumi-e (pintura de nanquim). O meticuloso espírito japonês trabalha para transformar alimentos em pratos nutritivos, mas que também são alimentos para os olhos e o espírito.
Ao contrário do que acontece hoje nas grandes cozinhas do Ocidente, que praticam quase que uma alquimia com os alimentos, o Japão persiste em apenas realçar cores e sabores como a natureza os oferece. A culinária preza, sobretudo, o paladar dos alimentos frescos. Peixes e vegetais só são consumidos no seu período de sazonalidade e os métodos de cozimento geralmente são rápidos, para preservarem ao máximo o sabor.
Para os cozinheiros, a tarefa de praticar a culinária japonesa é um exercício de superação.
Um banquete ou refeição japonesa mais formal é composto por vários pratos, servidos em pequenas tigelas. Cada comensal de posse de uma outra tigela individual vai se servindo e colocando nela os alimentos pegos com o hashi (talheres). Não se usa nenhum outro tipo de talher para lidar com os alimentos, exceção apenas para a colher de porcelana usada para tomar a sopa chawan mushi. As demais são bebidas diretamente nas tigelinhas. Dita um costume no Japão de que sopa e macarrão devem ser servidos de maneira ruidosa, o contrário é considerado um insulto.
As sopas, assim como o arroz, são imprescindíveis em qualquer refeição. As mais simples começam com um caldo ou missoshiro, seguido de um prato principal e finalizado por uma tigela de arroz cozido e picles. Raramente se encerra uma refeição com sobremesa. Geralmente são consumidas frutas da estação. No dia-a-dia o chá verde é indispensável para se beber. Já na presença de um convidado costuma-se servir o saquê.
Ocasiões especiais são reservadas principalmente duas grandes refeições: a kaiseki e a makumouche bento. A primeira é um deleite que pode oferecer de sete a vinte pratos diferentes. E, a segunda, servida em grandes caixas, é destinada a celebrar ocasiões como casamentos e passagem de ano.
Os pratos típicos desse país tecnologicamente superdesenvolvido, e bastante atrelado às suas tradições, são o grande legado de uma sociedade que manteve dos ancestrais a sabedoria de apreciar a fartura da terra e do mar. A preocupação com o sabor em detrimento da valorização da quantidade, a supressão do óleo, do açúcar e do sal, a abundância no emprego de algas, ervas frescas, raízes, derivados de soja, legumes e verduras, carne de peixe fresco e, finalmente o grande apelo visual dos pratos e a rica variedade de combinações colocam a cozinha japonesa hoje como umas mais saudáveis do mundo.
Duas das preparações de mais destaque na gastronomia mundial, o sushi e o sashimi, são os maiores exemplos do apelo visual da cozinha japonesa. Seus cozinheiros são mestres em compor pratos que devem ser admirados antes de consumidos. O sushiman leva quase uma década de treinamento para atingir os padrões ideais de corte do peixe para o sashimi ou manipular o sushi com a perfeição esperada. Herança da estética assimétrica praticada nas artes do ikebana (arranjo floral) e do sumi-e (pintura de nanquim). O meticuloso espírito japonês trabalha para transformar alimentos em pratos nutritivos, mas que também são alimentos para os olhos e o espírito.
Ao contrário do que acontece hoje nas grandes cozinhas do Ocidente, que praticam quase que uma alquimia com os alimentos, o Japão persiste em apenas realçar cores e sabores como a natureza os oferece. A culinária preza, sobretudo, o paladar dos alimentos frescos. Peixes e vegetais só são consumidos no seu período de sazonalidade e os métodos de cozimento geralmente são rápidos, para preservarem ao máximo o sabor.
Para os cozinheiros, a tarefa de praticar a culinária japonesa é um exercício de superação.
O texto acima foi retirado do site - http://www.receitasdecomidas.com.br
次の食事まで...
Oi Mercês!
ResponderExcluirEstou retribuindo a visita e também te seguindo.
O jantarzinho foi um luxo hein?
Arrasou...por isso tantos elogios...
Bj,
Marcela.
Marcela,
ResponderExcluirvocê viu menina! rsrs
Foi mais um aprendizado e uma noite agradabilíssima.
Obrigada pela visita e espero revê-la sempre!
Bjos
Olá, ficou lindo esse jantar japonês. Eu adoro me aventurar em outros sabores e aromas, ando pesquisando sobre a culinária holandesa, em breve farei mais um jantar temático.
ResponderExcluirBeijocas
Ei Izis!
ResponderExcluirPois é... amei a idéia e o maridão também! Aproveitei para convidar um casal de amigos e já confirmaram a presença para o próximo! rs
Estou pensando na cozinha mexicana e conto com sua ajuda, tá?
Bjos
Oi Mercês!
ResponderExcluirFicou muito bom seu jantar hein?
O meu próximo temático será em abril.
Beijos
Roberta!
ResponderExcluirTambém achei que ficou bom, modéstia a parte...rsrs Foi uma experiência muito legal!
Não deixe de postar seu jantar, hein.
É sempre bom tê-la por aqui!
Bjos